Constelações são uma ferramenta de intervenção terapêutica.
Concebida por Bert Hellinger, um filósofo alemão, ela vem sendo atualizada de forma ímpar ao longo de cinco décadas por diversos autores.
Ela tem sido considerada um estilo de vida, uma forma de olhar diferente para a vida, é um convite para acontecer uma mudança e ela precisa acontecer internamente.
As Constelações Sistêmicas são praticamente um tratado de como se pode bem viver.
Constelação sistêmica é o guarda-chuva que abrange as práticas de constelações: constelações familiares, direito sistêmico, saúde sistêmica, pedagogia sistêmica.
A base é a mesma. O método é o mesmo.
A Constelação é um Método de Psicoterapia Fenomenológica Breve.
O que acontece é que cada um de nós fazemos parte de um campo morfogenético da nossa família. Todos nós recebemos da nossa família informações, essas informações estão no campo Goulart, por exemplo, meu sobrenome e das minhas irmãs, dos meus filhos e quando caso (vínculo de destino) eu passo a ter acesso às informações do sistema do meu marido e vice-versa.
Muitas pessoas se questionam a respeito do nome porque o nome constelação remete a algo místico, sobrenatural, que é algo relacionado a astrologia. E não tem nada a ver.
Constelação é uma palavra traduzida do alemão, que pode ser traduzida para posicionamento (palavra que considero que até caberia melhor neste contexto). Meu professor Décio tem usado a terminologia Inteligência Sistêmica, para esse novo olhar sobre a vida.
Constelação Familiar é um método através do qual a gente consegue identificar as raízes dos nossos sintomas. Sintomas não é algo ruim. A gente olha para a dificuldade de concentração, para o alcoolismo, compulsão, depressão como algo ruim. O sintoma tem uma função, ele acontece para nos mostrar existe algo a ser olhado, que estamos fora da postura, que o sistema está em desequilíbrio.
Então as constelações olham para o sintoma com amor e olhando para tudo que ele quer mostrar ele deixa de existir, de ser necessário. A constelação ajuda a pessoa a olhar esse sintoma e ver qual postura é preciso introduzir internamente.
Não é algo que serve para todos, aquilo só serve para aquela pessoa, naquele momento, naquele sistema. Por isso a gente não pode levar a regra geral a constelação do outro. A pessoa tem que estar naquele momento para entender. Ou seja, a constelação de uma pessoa é única.
O sistema é atemporal.
Outra dúvida muito comum é se precisa levar a família inteira?
Não só precisa vir você. Porque o que aparece age na memória da família. Como? Nós facilitadores conseguimos sentir as informações do campo, nós treinamos essa percepção, a gente estuda a melhor maneira de captar essa informação.
Sobre constelar os filhos?
Crianças menores que 14 anos, 16 anos geralmente atendemos os pais, porque normalmente as questões das crianças estão ligadas às questões dos pais.
Outro questionamento, por exemplo, meu pai é alcoólatra, meu marido é depressivo.. Posso constelar? Não pode, não é justo!!
Posso constelar o outro?
Minha amiga, meu marido, meu filho. A pessoa que quer muito que o outro mude e faça a constelação, normalmente você é a pessoa que precisa vir, porque é você que precisa de ajuda. Nós ficamos o tempo todo achando que o problema é do outro, que nós somos muito bons, uma ótima esposa, por exemplo, que pensa: “eu queria que ele constelasse para o bem dele”. Mas será que o outro quer?
A 1ª lição deixar o outro ser quem ele é, as pessoas são diferentes, as famílias são diferentes. Às vezes o outro precisa passar por algo e aprender ou pode ser algo na gente que atinge o outro.
A própria mulher de Bert dizia que era como se a constelação fosse uma “cirurgia na alma do sistema familiar”. Como se fosse um RX na alma.
As constelações têm sido surpreendentes, elas têm força e trazem luz para as questões da Alma!!
Gostaria de constelar? Agende seu horário.