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Como incluir o Bebê anjo no Sistema Familiar - Blog

Como incluir o Bebê anjo no Sistema Familiar

Como a gente faz para viver essa dor por nós?

Em 2007, vivenciei um aborto, assim como a grande maioria da nossa sociedade, totalmente alienada em relação ao aborto. Somente quando experimentei na pele, pude começar a perceber os efeitos no coração dos pais.

Grávida pela primeira vez, desejando muito ser mãe e meu marido ser pai, com 12 semanas de gestação, descobrimos que o coraçãozinho do bebê havia parado.

Na época o desejo do nosso projeto de sermos pais nos manteve firmes. Quantas transformações essa bebê fez em nós, ela segue viva em nós. Sentimos que era uma menina.

Nós adultos tendemos a excluir essa dor e como é importante olhar para essa dor. O que a gente sente tem que ser legitimado. A gente quer que passe rápido e a gente vai passar pelos processos. É importante acolher a raiva, a tristeza, a indignação, a falta.

Com a entrada dos estudos da constelação familiar na minha vida, pude começar a perceber os efeitos dessa dor do aborto, para os pais e para toda a família.

Bert Hellinger, o criador das constelações familiares sistêmicas, teve alguns “insights” a respeito do aborto e suas consequências.

Com ele a gente percebe que o mal maior é causado não somente pelo ato de abortar, mas pela exclusão e tentativa de esquecimento daquele filho. Os pais e mães ficam ligadas sistemicamente a essa criança. E o que é mais grave, os pais olham na direção dos filhos mortos prematuramente e inconscientemente dizem: “Eu sigo você meu filho”.

Isso significa que eles caminham em direção a morte, ao fracasso, à doença ou separação.

Se a gente não vivencia esse luto fica uma história negligenciada.

Sempre há uma mãe sofrendo porque perdeu um filho há 20 anos atrás, há 10 anos. Não importa se foi aborto espontâneo ou se foi provocado.

Frases como: “Você é jovem, logo vem mais um!” São frases difíceis de serem ouvidas. Como se subestimassem a dor vivenciada.

Quando os pais possuem mais filhos, esses bebês que chegam depois não querem corresponder às expectativas desses pais, carregando o peso de não estar no seu lugar, querendo preencher aquele espaço.

Nenhum bebê ocupa o lugar de outro bebê!

É importante incluir esse bebê, ou seja, dar um lugar para esse bebê. Diga: Esse filho tem um lugar na nossa família”.

Cada um poderá achar uma forma para lembrar desses bebês anjos, tem pessoas que fazem uma tatuagem, um quadro, mandam rezar uma missa, mas o mais importante é colocar esse bebê anjo no nosso coração. E se alegrar por ter tido ele.

Um olhar sistêmico importante é sobre a relação do casal, pois cada um vivencia esse luto de forma diferente. A alma percebe essa dor, em alguns casais há uma separação de alma e possivelmente física.

O casal poderá ter conflitos até na questão de gênero, porque o homem pode encontrar dificuldades para acolher essa dor do feminino, até porque o homem quer proteger a mulher de qualquer dor.

Toda essa compreensão a respeito do aborto nos ajuda a curar feridas de culpa que carregamos.

Conseguir olhar para essa história com generosidade ajudará a estarem homenageando essa criança anjo, com um olhar de inclusão.

Em vários dos meus atendimentos a casais e mulheres que desejaram engravidar, acompanhei casos em que foi preciso trabalhar antes o pertencimento, o reconhecimento dessas crianças assim dando espaço para que outra viesse. Essa criança só precisa de um lugar.

“O que foi criado não desaparece jamais”. Bert Hellinger

Às vezes a missão de uma criança era somente ser fecundada, somente ter vivido um tempo na barriga da sua mãe, mas ainda assim pertence e faz diferença.

Ame, honre, acolha e agradeça a criança que não pode nascer.

Vocês fazem parte, digam SIM ao destino e se alegrem pelo tempo que estiveram juntos.

Exercício Sistêmico:

Imaginar nossos bebês, olhar para eles nos olhinhos e dizer:

“Eu sinto muito que foi assim, me doeu e dói mesmo com uma passagem curta eu sigo escolhendo ser o seu pai, ser sua mãe. Você sempre terá um lugar no meu coração, eu me alegro com sua vida, eu me alegro com sua vida, eu me alegro por sido escolhido por ser sua mãe, seu pai. Eu vejo você!!”

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