Você conhece a história da sua família?
Conhecer nossa ancestralidade é importante, pois somos frutos de uma grande Alma familiar da qual não trazemos só aspectos físicos, mas também características da nossa personalidade. Muitas vezes trazemos e levamos adiante sentimentos de gerações passadas que não foram resolvidas.
Bert Hellinger chamou esse fenômeno de “sentimentos adotados”, isto é, aquele que sentimos como nossos, que já foram vivenciados pelos nossos ancestrais e podem nos levar a tomar decisões e atitudes que não são genuinamente nossas.
Nós somos os nossos ancestrais. Muitas vezes identificamos em nós coisas que não reconhecemos imediatamente de onde vem e elas fazem parte da nossa história.
Elas fazem parte dos nossos códigos, dos nossos registros.
Muitas limitações, repetições, dificuldades, estão num campo morfogenético, nós somos como um tecido que possui fios, fios que estão no nosso inconsciente, nele estão todas as informações da nossa família.
Quando falamos de ancestralidade falamos da nossa força, da nossa raiz, do nosso lugar de conexão. De tudo que carregamos.
Falamos de ancestralidade, falamos dos nossos antepassados.
Sempre temos coisas que identificamos características da nossa família, lembramos da avó, de uma tia, enfim de algum antepassado, coisas sutis aquilo que não vemos fisicamente, mas se faz muito presente como jeitos, manias, dons, talentos.
É muito importante termos consciência disso porque então temos a capacidade de curar o que é necessário e liberamos as próximas gerações, nossos filhos, netos, bisnetos. Além de poder curar algumas questões, conseguimos um outro movimento que é de resgatar forças, resgatar potências, a vitalidade, e muitas vezes nosso propósito (um dom, um talento) está ligado a algo dos nossos ancestrais. Por isso, é importante essa conexão com nossas raízes.
Observem a importância de escutarmos as histórias da nossa família, ouvir o que aconteceu lá atrás, podendo clarear algum padrão de sofrimento, ou de escassez, de abundância, de lutas. Isso auxilia no reconhecimento, no autoconhecimento da sua força ou do que precisa ser curado.
Para estarmos aqui hoje, nossos ancestrais venceram muitos desafios, romperam muitas barreiras, superaram grandes obstáculos, quanta força precisaram ter para sobreviver às muitas dificuldades, às doenças que não tinham cura, às guerras, às perdas – que não eram poucas – a necessidade de abandonar seus locais de nascimento para salvar a família, aos recomeços, reinícios, reconstruções.
Todos nós, somos o resultado desses muitos que nos antecederam. Portanto, carregamos memórias dos nossos ancestrais que nos influenciam até hoje. Através dos nossos pais estamos ligados a eles por esse fio que nos leva para trás. Nesse sentido nunca estamos sozinhos.
Mesmo que tenhamos que lidar com a partida de nossos entes queridos, mesmo que não tenhamos tido a oportunidade de conhecê-los pessoalmente, eles estão dentro de nós.
E por conta desse passado, quanta potência trazemos dentro de nós, quanta sabedoria, quantos recursos, ferramentas, instrumentos se encontram latentes e prontos para se manifestar? Inúmeros!! Essa é a herança mais preciosa que poderíamos ganhar!
Temos clareza que família nem sempre é sinônimo de harmonia, porém foi nessa família que escolhemos nascer, nossos pais nos deram a vida, por eles e por todos os que possibilitaram nossos caminhos devemos honrar a vida e ser extremamente gratos!
Resgate sua força! Resgate sua ancestralidade!
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